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O aumento de casos de racismo no Brasil - Projeto Fala Preto

 


Projeto Fala Preto 

O aumento de casos de racismo no Brasil

Hoje teremos a honra de receber nosso amigo Daniel Conceição, onde iremos discutir sobre a importância de tratarmos da questão do racismo, antes velado e que hoje encontra terreno fértil para ser cultivado.

Doutor em Educação, Mestre em Educação e Cientista Social pela UFSC. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea (NEPESC/CED/UFSC.


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https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=862460911416362






Processos educativos em Os Trapalhões

 


No ano de 1988, a escola de samba Unidos do Cabuçu do Rio de Janeiro/RJ, criou um samba enredo em homenagem aos Trapalhões. A letra dizia que “Didi, Dedê, Mussum e Zacarias, seu mundo é encanto e magia.”

Em minha infância na década de 1980 e adolescência nos anos 1990 foram embaladas por essa melodia humorística. Os domingos a noite ou em posteriores inserções na programação semanal da principal rede de televisão do país, as brincadeiras e piadas que envolviam o quarteto eram produzidas e reproduzidas à exaustão. Os principais bordões dos personagens deixavam as telas da televisão e invadiam as conversas nos diversos espaços públicos e privados.

Cada personagem era estereotipado, Dedê representava o homem branco que aproveitava o privilégio da branquitude, um galã, mas por ser o oposto da virilidade masculina sua sexualidade ficava sob suspeita, motivo de muitas piadas da trupe. Didi era paradoxal, um homem nordestino que representava milhões de brasileiros humildes que sacrificavam suas vidas em busca da tão sonhada mobilidade social, porém, também era exemplo da malandragem cultuada pela capacidade de improvisar, evitar o trabalho e no final sempre se dar bem.

Zacarias era um homem do interior, emotivo, medroso, desajeitado, inseguro e de fala estridente, devido a sua aparência muitas piadas lhe eram direcionadas. Mussum, o homem negro estereotipado com características de força física, beberão, mulherengo, apaixonado por futebol e samba, além de ser avesso ao trabalho.

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http://pensaraeducacao.com.br/pensaraeducacaoempauta/processos-educativos-em-os-trapalhoes/





Uma escolha paradoxal

 


Os estudantes, pós-isolamento social, estão enfrentando dificuldades pela quebra de linearidade no processo de socialização que experimentaram. As regras de sociabilidade aprendidas são frágeis, e a ausência de uma maior vivência coletiva impediu o desenvolvimento de empatia.

O isolamento social apenas agravou uma situação em que a individualização da sociedade e o uso excessivo dos dispositivos móveis impactam na maneira de se relacionar com o outro. Soma-se à meritocracia, que intensifica a competição; a necessidade de comparação constante com os outros; o agorismo das respostas rápidas e curtas; o desejo de recompensa imediata; e o sentimento de ter sempre uma satisfação plena.

Esse novo cenário social que as juventudes estão enfrentando resulta no aumento do número de síndromes emocionais (depressão, estresse e ansiedade), além de descaracterizar a maneira de viver coletivamente, afetando sua forma e conteúdo (SIMMEL, 1983). Uma consequência é o tempo que os professores estão dedicando em suas aulas para dar orientações sobre regras de convívio e resolução de conflitos. O ensino do conteúdo programático que deveria gerar aprendizado e, por fim, resultar na autonomia do sujeito. Está sendo perdido pelas longas intervenções para reprimendas, orientações, conselhos e mesmo punições.

Muitos estudantes não percebem que os passeios fora da escola, jogos, dinâmicas e atividades em grupo (mesmo em duplas) estão sendo reduzidos em razão do alvoroço, desrespeito, desorganização e preguiça em atender a proposta do professor. Uma sugestão elaborada como capaz de mitigar essa realidade é aplicar no Ensino Fundamental e o Médio uma prática muito comum e necessária na Educação Infantil, a semana de adaptação. Parece deslocada essa sugestão, mas, no retorno das aulas, a primeira semana deveria servir para articulação dos profissionais no desenvolvimento de atividades que despertem e enfatizem as regras de sociabilidade para uma melhor coletividade.

A escola precisa proporcionar um espaço de conversa aberta, autoavaliação e dinâmicas de grupo, visando proporcionar maior conhecimento sobre o outro e por fim gerar empatia. Todos precisam se envolver ou continuaremos durante o ano letivo com uma resposta pronta que diz: o problema é o professor ou o componente curricular que não agrada à turma.

Atuando como professor de História nos anos finais na rede municipal de educação de Florianópolis, tenho a oportunidade de estar com três turmas de sexto ano. A relação é agradável, em alguns momentos você pensa: o que estou fazendo aqui? Conflitos, picuinhas, ciúmes, inveja, egoísmo, palavrões, xingamentos e muita maldade entre os estudantes. Em outros, a satisfação de ensinar e perceber o aprendizado acontecer é algo extraordinário. Sem contar os abraços, frases de carinho, desenhos dos estudantes retratando o professor e os sorrisos. Ah, os sorrisos! Não é apenas o reconhecimento, é aquilo que afeta a autoestima de qualquer profissional, a realização pessoal.

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CBN MARINGÁ/PR - ENTREVISTA | DANIEL MACHADO (05/10/2022) #NOARNACBN

 


CBN Maringá

Entrevista com Daniel Machado da Conceição, coordenador educacional do Instituto Abre

Tema: Estágio e jovem aprendiz.

DISPONÍVEL EM: