Palavras-chave: Ética de Trabalho, Jovem Aprendiz, Mercado de Trabalho, Processo Civilizador, Socialização Profissional.
Resumo
A sociedade industrial utilizou inúmeros dispositivos para criar um mundo novo. Um dos instrumentos utilizado como veículo para propagar a nova ideologia foram as histórias e contos infantis. Ao refletir sobre sua importância na formação de um imaginário que professa a idealização de um caráter formador de ações e atitudes. A proposta do ensaio procura articular reflexões da Sociologia do Trabalho e da Sociologia das Profissões, elaborando uma analogia com o livro “As aventuras de Pinóquio” do autor Carlo Collodi (2014). A pergunta que norteia o ensaio propõe discutir: o que é necessário para que o jovem deixe de ser reconhecido como “marionete” e seja aceito como “menino de verdade”? No processo de socialização profissional, o jovem aprendiz deve incorporar os valores aceitos pelo mercado de trabalho. Valores estes que passam por uma ética pelo trabalho e recebem destaque como características potenciais de sua empregabilidade. As aventuras do boneco de madeira e a relação com vários personagens permite identificar ações formativas que são valorizadas e devem ser externalizadas durante o itinerário formativo na aprendizagem.
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