Desde o final de abril temos sido bombardeados por imagens alarmantes das cheias no Rio Grande do Sul. Hoje, o estado se encontra em situação de calamidade, com quase todas as cidades comprometidas. O país inteiro mostra-se solidário a fim de levar auxílio a moradores das regiões atingidas. Pode-se afirmar que se trata de uma tragédia sem precedentes na história do país, não somente pela proporção territorial, mas também pelo colapso das estruturas que sustentam o abastecimento de alimentos, água e energia elétrica, além da segurança pública dos municípios e da rede de transportes viários, portuários e aeroportuários. A situação está longe de se normalizar devido às características hidrográficas e da continuidade de chuvas no estado gaúcho.
O colapso também atingiu o futebol. Cenas como as vistas na Arena do Grêmio e no Estádio Beira-Rio, que ganhou projeção internacional, assombram porque simboliza a fragilidade que nós, enquanto humanidade, estamos submetidos diante do aquecimento global. Os clubes de futebol no Rio Grande do Sul estão com jogos suspensos, sem datas para realização das partidas, afetando parte dos campeonatos Brasileiro séries A, C e D; Libertadores da América; e, da Sul-Americana. A impossibilidade de manter os jogos em função da falta de espaço para treinar, da dificuldade de mobilidade e da interdição de estádios são fatores que impactam os times gaúchos.
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