A saturação de informações é uma nova realidade que tende a influenciar como encaramos as esferas social e política, que ganham aceleração no ritmo das redes sociais. Em meados dos anos 2000, redes sociais como Orkut e Facebook surgem agregando a possibilidade de novos vínculos, permitindo a formação de um espaço no ambiente virtual que aproxima pessoas, não estando mais limitadas pela distância ou barreiras fronteiriças.
O Orkut foi a rede social que deu início ao processo. Nela se publicavam fotografias (imagens) e breves comentários, muito semelhante aos fóruns de discussão. O Facebook, por sua vez, explorava outras ferramentas virtuais como o reconhecido “curtir” e, rapidamente, se popularizou.
Em 2010 e 2014, o Facebook foi uma arena virtual na qual o debate social e, principalmente, político encontrou um campo fértil. As postagens nos perfis virtuais foram somadas a grupos ou comunidades de interesse. Empresas e veículos de comunicação começaram a produzir material para ser publicado e compartilhado nesse ambiente. Temas ligados à política ganharam magnitude e uma arena de disputa. No entanto, não podemos esquecer que em 2010 o acesso à internet não estava disseminado e se restringia a um grupo populacional mais abastado, muito diferente da realidade nas eleições majoritárias em 2014 e 2018.
Em 2014, a popularização do acesso à internet através dos dispositivos móveis como smartphones viabilizou o alcance das redes sociais como um dos principais veículos para o debate público. Muitas das manifestações populares como Não é só 20 centavos, megaeventos, corrupção e impeachment, foram potencializadas ao utilizar esses aplicativos, uma imagem de protagonismo dos usuários que inocentemente no ambiente virtual não percebiam a influência da mídia tradicional orientando os temas e pautas.
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