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A racionalidade da “zica” em meio a racionalização do desempenho

 



As modalidades esportivas exigem dos atletas alto desempenho e a melhora constante dos resultados. Uma racionalização produz os corpos e os equipamentos, visando aprimorar a performance coletiva e individual. No futebol, a evolução tecnológica pode ser identificada em múltiplas ações que envolvem a preparação, execução e recuperação dos atletas, afetando a estética do jogo. No entanto, a racionalidade permite que outros elementos possam impactar no jogo, compondo o encantamento, o pensamento mágico que também justifica bons e maus resultados.

A expressão “zica”, uma gíria que denota azar, falta de sorte e infortúnio, aparece ligada ao baixo desempenho, com resultados inexpressivos ou ineficientes. O esporte como representação do progresso, desenvolvimento da técnica, convive com a racionalização e não exclui a presença das crenças, bruxarias e valores encantados que servem para justificar aquilo que não pode ser contemplado nas estatísticas, o imponderável.

As situações que escapam ao planejamento e à organização meticulosa, necessitam ser superadas através de mandingas, orações, feitiços, rituais e superstições. Expressões de religiosidade que sempre estiveram presentes no futebol, no nome de alguns clubes, mascotes, personalidades religiosas (padre, pastor e/ou pai de santo), espaços nas dependências dos estádios e centros de treinamento com capelas ou altares. Estes últimos, são lugares para penitências, promessas e pagamento das bençãos recebidas, entre elas: recuperação de lesão, melhora no rendimento pessoal ou coletivo, conquista de título e classificação para alguma competição.

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Um campeão, um vírus e milhares de mortos: viva o entretenimento!


 

Daniel Machado da Conceição e Cristiano Mezzaroba

A relação mídia, entretenimento esportivo e pandemia mostrou ser um tripé com grandes implicações. Em 2020 a pandemia da COVID-19 impôs a necessidade do isolamento social, isto é, restrições sanitárias que paralisaram inúmeras atividades humanas no mundo todo, com forte impacto na dimensão econômica, sendo os eventos esportivos uma das esferas mais afetadas.

De origem latina, intertenere – entretenimento – é aquilo que se tem no intervalo das ocupações mais sérias, e seu verbo indica dois significados: distrair-se, recrear-se (uma ocupação prazerosa e divertida que proporciona uma experiência singular e enriquecedora para o sujeito) e algo mais ligado à ilusão, desvio de atenção (uma tentativa de desviar a atenção diante da realidade da vida).[1]

O esporte, esse elemento da cultura moderna que nos permite fazer inúmeras leituras sobre nossos modos de vida e comportamentos sociais, muitas vezes associa a si representações sobre saúde, bem-estar e uma vida saudável. Paradoxalmente, boa parte da população mundial, inclusive a brasileira, foi forçada a permanecer em casa, tendo em vista que o máximo de conhecimento “terapêutico” sobre o vírus, então novo e enigmático, era isolar-se para evitar contaminação e propagação. O entretenimento esportivo foi uma das possibilidades utilizadas pelas mais diversas mídias, especialmente a televisão, servindo como paliativo, amenizando o sofrimento e a angústia da espera.

Os empreendimentos esportivos ficaram com espaços vazios, as mídias esportivas tiveram que se contentar com entrevistas, fofocas, sondagens, futurologias e com a reprise de jogos passados (clássicos de finais nas mais diversas modalidades, finais olímpicas, jogos importantes e decisivos de Copas do Mundo de Futebol etc.). Após alguns meses, depois do começo da pandemia oficializada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020, os eventos esportivos foram pouco a pouco retornando. Os campeonatos e competições que recebem grande investimento, patrocínio e que possuem calendários vinculados aos grandes conglomerados de mídia sofreram uma pressão para que seus eventos voltassem a acontecer.

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As águas de março já não significam renovação, sera?

 





Um sábado, que iniciou chuvoso em Florianópolis/SC, finaliza o segundo mês do ano. Notícias nos telejornais informam sobre a necessidade do isolamento social e que os cuidados sanitários devem ser redobrados. O sentimento de pesar, impotência, angústia e desalento, permite ao olhar pela janela, lembrar da música “Águas de março”, composição do Tom Jobim, de 1972. Talvez, a lembrança esteja ligada a um pensamento de renovação, estamos por iniciar mais um mês de março, carentes de esperança.

Tom Jobim, que durante o período da ditadura militar no Brasil sofreu com desconfianças e certa perseguição, foi considerado subversivo, principalmente, após a assinatura com outros músicos de um manifesto e a negativa em apresentar-se no Festival Internacional da Canção, promovido pela Rede Globo. Era um momento em que o compositor questionava sua obra e era assombrado pelo sucesso da música Garota de Ipanema. Um estado de desilusão que após um dia cansativo resultou no primeiro esboço da letra que apontava para uma esperança, pois, “são as águas de março fechando o verão, é a promessa de vida no teu coração.” 

A canção fez parte de três álbuns. O primeiro de 1972, o segundo de 1973 e o terceiro aparecendo em 1974 (uma versão em dueto com Elis Regina), que trouxe à obra o sucesso comercial e a consagração. A lembrança dessa história e a mensagem que essa bela canção procura transmitir, remetem à nossa situação contemporânea. No ano de 2020, a pandemia da COVID-19 se disseminou pelo mundo. No Brasil, há um ano as primeiras medidas sanitárias e de isolamento social foram aplicadas. Ano em que as águas de março não fecharam o verão, mas apenas o estenderam.

Uma enxurrada de desinteresse, negacionismo, irresponsabilidade, desunião, ideologização, arrogância, insensibilidade, insanidade, autoritarismo, negligência etc., provocou uma enchente com muita lama e sujeira. Interessante que, guardadas as devidas proporções, o modelo de gestão no executivo federal se assemelha ao vivido por Tom Jobim na década de 1970, momento de incerteza e insegurança, no qual a desinformação era projeto. 


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Nota:

Elis Regina & Tom Jobim – “Águas de Março” – 1974. Disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=E1tOV7y94DY&ab_channel=FedericoMocciaro.  Acesso em: 27 fev. de 2021. 

Pierre Bourdieu para pensar o estudante-atleta

 



A trajetória de Pierre Bourdieu, de origem interiorana possibilitou ver o que os outros não veem (VALLE, 2007). O distanciamento de sua origem do interior da França e o mundo intelectual acadêmico marcou sua carreira como um diferencial. Ele compreendia que os incômodos que sentia durante entrevistas e palestras eram internalizações adquiridas durante sua socialização, o que remetia a um estrato social não treinado a oralidade e de articulação em público, mas, ao mesmo tempo, o seu sentimento de vergonha social gerava um desejo de compreender e denunciar as situações opressoras (VALLE, 2007).

Pierre Bourdieu como herdeiro da tradição durkheimiana e maussiana na França, procura fazer a Sociologia uma ciência não só positivista. Almeja romper com a ideia de fragmentação do conhecimento e da construção de especialistas, assim se tornava um transgressor das fronteiras acadêmicas (LAHIRE, 2002). Acredita em métodos claros de análise independente de serem legitimados em uma determinada área de estudos, assim supera os limites das disciplinas e suas fronteiras.

Como um Cientista Social Bourdieu transitava entre as áreas alegando que determinada ferramenta metodológica quando usada de maneira adequada serviria para auxiliar a análise do objeto proposto. Esta mesma ferramenta não poderia ser encarada como fixa de determinada disciplina, mas um método para aquisição e análise de dados, capaz de apontar novos caminhos quando utilizados de maneira rigorosa. O sociólogo especialista não seria capaz de perceber as relações existentes no campo, não conseguiria ter a capacidade de manter os olhos abertos para o novo, para o aperfeiçoamento de sua prática (BOURDIEU, 2001).




O texto da Ione Valle (2007) mostra o sociólogo Bourdieu idealizando a sociologia como uma ciência capaz de não só interpretar mais desvelar as práticas sociais. O sociólogo deve se tornar um profissional apto a usar as variadas ferramentas metodológicas com rigor. Deve ter cuidado com o senso comum e um senso comum douto (BOURDIEU, 2001). Isto é, faz uma crítica aos modelos hegemônicos dentro da academia, autores, temas e interpretações que muitas vezes cegam os novos pesquisadores que incorporam um habitus acadêmico. Este cegar pode ser realizado pelo senso comum douto que em muitos casos apenas reproduz explicações. Para não corrermos este risco propõe uma Sociologia da Sociologia, uma análise da própria disciplina revelando relações e interesses por trás dos gostos por determinados objetos de pesquisa (BOURDIEU, 2001). O esporte como campo de estudo no contexto em que Bourdieu se encontrava pode ser encarado como um assunto periférico ou marginal que não mereceria muita atenção na época. Como um Cientista Social questionador, sua subversão ou heresia se cristalizava na alcunha de tomar temas periféricos e mostrar sua importância para o entendimento de ações e o conhecimento da prática social.

No exercício proposto junto à disciplina, somos instigados a ponderar como as primeiras leituras ‘de’ e ‘sobre’ Bourdieu ajudam a pensar o objeto de pesquisa. O autor devido sua extensa obra relacionada ao sistema de ensino, a escolarização e ao desporto, permite não só aproximação, mas o uso de categorias como campo, habitus, poder simbólico, capital etc. Seus estudos ajudam a perceber as transformações sofridas na passagem dos jogos para o esporte, o momento de esportivização que culmina com aquilo que atualmente reconhecemos como esporte de alto rendimento.

Hoje o que entendemos como esporte, no primeiro momento tem sua essência relacionada ao jogo praticado em festividades. Encarado como atividade lúdica, sofre alteração de sentido, passando, em meados do século XIX, a designar atividade corporal com caráter competitivo, e que durante o século XX se intensifica no alto rendimento. O principal responsável por essa mudança foi o início de uma nova apropriação, que ocorre na incorporação de algumas atividades ou exercícios nas public schools, escolas elitistas da Inglaterra, onde o esporte passa a receber um novo caráter de utilidade.

Parece indiscutível que a passagem do jogo ao esporte propriamente dito tenha se realizado nas grandes escolas reservadas às elites da sociedade burguesa, nas public schools inglesas, onde os filhos das famílias da aristocracia ou da grande burguesia retomaram alguns jogos populares, isto é, vulgares, impondo-lhes uma mudança de significado e de função [...] (BOURDIEU, 1983, p. 139).

Os jogos transformados em modalidades esportivas são agora considerados de elite, e a ela pertencente, recebem sua carga de utilidade, são vistos como formadores de caráter e estimuladores de saúde, bem como de aptidões necessárias para o convívio em sociedade e gestão de negócios futuros. Além de ser ótima oportunidade para os jovens alunos extravasarem suas energias. Sua utilidade passa a ser valorizada por não envolver grande soma de investimento financeiro para sua realização (BOURDIEU, 1983, p. 146). Assim o esporte pode ser encarado como uma estrutura estruturante fomentando uma estrutura estruturada capaz de ser incorporada no sujeito (BOURDIEU, 2001, p. 8). Desta forma, uma habitus se constitui junto à classe dominante, e que posteriormente atinge as classes populares construindo uma realidade pautada em um poder simbólico que transpassa o corpo e o uso do mesmo.

O futebol no Brasil ganha notoriedade durante os anos 30, junto ao projeto do Estado Novo. Sua representatividade foi construída concomitantemente a imagem de país moderno e multirracial. A temática para estudo desenvolvido na dissertação trata do futebol, mas não dele propriamente. Procura compreender as relações envolvidas na formação de atletas em dois clubes de futebol profissional. Inúmeros jovens de várias partes do Brasil se aventuram na carreira futebolística, os meios de comunicação e o senso comum descrevem que o desejo de ascensão e mobilidade social são os motivos objetivados para organização de um projeto familiar. Segundo Bourdieu, se deve avançar na análise relacional dos diversos interesses intrínsecos ao campo percebendo os embates e as forças de poder existentes. Ao apresentar o estudante-atleta, jovem que se dedica a formação esportiva e a escolarização, posso perceber que o mesmo está na intersecção entre dois campos, o campo futebolístico e o campo escolar.




O campo futebolístico possui vários atores em um embate constante de força. Na concepção inicial o jogador possui o capital físico e ausência de capital econômico, sendo de certa maneira, conduzido para o esporte que lhe incute a possibilidade de ascender socialmente. Orbitando ao jovem no meio esportivo encontramos elementos como: (1) a família; (2) a estrutura do clube e o quadro profissional com dirigentes e técnicos que percebem o potencial de investimento, pois a lógica capitalista permeia a sua relação desde sua aprovação para categorias de base; (3) empresários como caçadores de talentos que investem na possibilidade de gerenciar a carreira dos jovens atletas, transformando a atividade lúdica em trabalho remunerado e de vínculos contratuais; (4) as grandes empresas que desejam vincular suas marcas a “heróis” modernos, estimulando o consumo de seus produtos; (5) a imprensa que promove e ganha com o futebol, pois atinge as massas de espectadores ávidos por informação e (6) os torcedores que mobilizam o clubismo identificando o jogador com a suas cores.

Não apenas estes seis elementos orbitam o jogador, mas podemos enumerar outros ou mesmo desdobrar os elementos já citados, mas neste trabalho focalizamos estes como principais. Bourdieu (1983, p. 142) descreve que este sistema ou o espaço é repleto por lutas constantes na disputa pelo monopólio tanto da prática, como da teoria existente sobre esporte e suas aplicações. O que deve ser percebido é a variedade de relações presentes no indivíduo e na prática esportiva por ele desenvolvida.

O projeto familiar envolve todos os membros do grupo, em muitos casos acontece a liberação de um indivíduo para formação esportiva enquanto os outros suprem as necessidades familiares. Estudos mostram que em muitos casos o jovem jogador é o filho mais novo da família, a qual investe todos os recursos disponíveis em seu treinamento e permanência no clube. A afirmação de Bourdieu sobre capital físico demonstra uma maneira de fugir do processo de escolarização que passa a ser única forma de ascensão para os meninos.

(...) a carreira esportiva, (...) representa uma das únicas vias de ascensão social para crianças das classes dominadas: o mercado esportivo está para o capital físico dos meninos assim como os concursos de beleza e as profissões as quais eles dão acesso estão para o capital físico das meninas. (BOURDIEU, 1983, p. 147)

A demarcação de capital físico envolve as características para o desenvolvimento da atividade esportiva. A escola requer outro tipo de capital, um cultural, que em muitos casos não se relaciona ao contexto e aprendizado familiar. As exigências acadêmicas não mobilizam o jovem atleta a ter maior desejo de estudar. As dificuldades nos bancos escolares e seu conteúdo são promotores de um ânimo ainda maior de galgar sucesso em uma atividade que guarda no imaginário uma prática divertida. O desafio está em receber um jovem que não vê interesse na escola, pois seus títulos e certificados tendem a não ter importância para sua consolidação profissional, ao contrário de outros alunos trabalhadores e que os certificados garantem melhores postos de trabalho. A família ao dedicar atenção na esperança de ascensão social, através de uma prática que desconsidera o capital cultural para afirmação e prestígio. Entra no que Bourdieu apresenta como uma lógica da indústria. Isto é, a atitude presente de apenas pensar em aperfeiçoar-se é o facilitador para ser recrutado, pois, se harmoniza com as exigências da profissionalização. Acarretando o desenvolvimento “da racionalização de preparação quanto da execução do exercício esportivo imposto pela maximização da eficácia” (BOURDIEU, 1983, p. 147).




As percepções sobre relações no campo esportivo foram estudadas anteriormente (MEZZAROBA, DA CONCEIÇÃO, 2014), agora, a proposta é dar ênfase na escola e entender as relações existentes neste espaço de poder simbólico. As interações entre não-atletas, professores e atletas demonstra como a estrutura escolar pode excluir jovens focados em outra atividade profissional, bem como, afetar os que se dedicam plenamente a ela. O foco relacional descrito por Bourdieu dentro deste campo de poder possibilita uma objetivação dos embates e tensões existentes neste espaço. Um cenário amplo repleto de representações carregadas por hierarquias e interesses. Muitos dos jovens são oriundos de várias cidades brasileiras, a inserção no futebol significa separação da família e de suas relações sociais primárias, o clube significa uma rotina de treinamento, a escola no que lhe concerne, um local de interação com outros sujeitos se coloca distante a medida que as exigências de um saber cultivado não condizem com a formação que os jovens almejam. A cultura legitima exige a avaliação constante do desempenho destes jovens, sua rotina flexibilizada os diferencia de alunos com maior tempo para estudos, logo são considerados como ‘desviantes’, pois carregam um duplo distanciamento da escola. O primeiro que normalmente a escola impõe as classes não cultivadas (CATANI, 2002), e o segundo, o desinteresse na escolarização em comparação com outros alunos os faz recuar ainda mais fazendo-os receber acusações e rótulos estereotipados.

Ao ponderarmos com Bourdieu uma proposta de falar sobre esporte, principalmente de futebol não parece ser algo simples, primeiro pelas inúmeras interpretações de senso comum que buscam deslegitimar o conhecimento analítico do mesmo. Todos falam com propriedade sobre futebol, é um tema muito caro aos amantes da modalidade. Encontramos livros, crônicas em revistas e jornais, debates em televisão e rádio, rodas de bar e no trabalho as mais diversas explicações para paixão, sucesso e interesses pelo futebol. No meio acadêmico também encontramos doutos e núcleos de discussão que visam sua legitimação em contínuas produções que valorizam o grupo. Para estudar o futebol a proposta do intelectual deve ser a de procurar o relacional, aquilo que no campo irá aflorar desde que tenha uma postura de rigor com um olhar pronto a apreender o novo. E que segundo Lahire (2002), o intelectual Bourdieu além de mostrar uma via possível para fugir de repetições possui uma obra que também não é fechada em si mesmo, ela autoriza ser questionada, e mais que isso abre portas para maior utilização de conceitos e desenvolvimento das categorias (LAHIRE, 2002, p. 52).


Referencias:

BOURDIEU, Pierre. Como é possível ser esportivo. In:___. Questões de Sociologia. RJ: Ed. Marco Zero, 1983.

_____. O poder simbólico. RJ: Bertrand Brasil, 2001. p. 17-58.

CATANI, A. M. A sociologia da educação de Pierre Bourdieu (ou como um autor se torna indispensável ao nosso regime de leituras). In:___. Educação e Sociedade. Dossiê “Ensaios sobre Pierre Bourdieu”, Ano XXIII, n. 78, abr/2002. p. 57-75.

LAHIRE, B. Reprodução ou prolongamentos críticos? In:___. Educação e Sociedade. Dossiê “Ensaios sobre Pierre Bourdieu”, Ano XXIII, n. 78, abr/2002. p. 37-55.

MEZZAROBA, Cristiano; DA CONCEIÇÃO, Daniel Machado. 'Os herdeiros': questões sobre o campo esportivo. Linhas (Florianópolis. Online), v. 15, 2014. p. 241-264. Disponível em: http://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723815292014317

VALLE, I. R. A obra do sociólogo Pierre Bourdieu: uma irradiação incontestável. In:___. Educação e pesquisa. SP: FEUSP, v. 33, n, 1, jan/abr, 2007. p. 117-134.


        Nota:

Trabalho produzido na disciplina Dominação e Reprodução Social: a Sociologia de Pierre Bourdieu – PPGE 3130, ministrada pelo Professora Dra. Ione Ribeiro Valle, semestre 2014-1.