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Um campeão, um vírus e milhares de mortos: viva o entretenimento!


 

Daniel Machado da Conceição e Cristiano Mezzaroba

A relação mídia, entretenimento esportivo e pandemia mostrou ser um tripé com grandes implicações. Em 2020 a pandemia da COVID-19 impôs a necessidade do isolamento social, isto é, restrições sanitárias que paralisaram inúmeras atividades humanas no mundo todo, com forte impacto na dimensão econômica, sendo os eventos esportivos uma das esferas mais afetadas.

De origem latina, intertenere – entretenimento – é aquilo que se tem no intervalo das ocupações mais sérias, e seu verbo indica dois significados: distrair-se, recrear-se (uma ocupação prazerosa e divertida que proporciona uma experiência singular e enriquecedora para o sujeito) e algo mais ligado à ilusão, desvio de atenção (uma tentativa de desviar a atenção diante da realidade da vida).[1]

O esporte, esse elemento da cultura moderna que nos permite fazer inúmeras leituras sobre nossos modos de vida e comportamentos sociais, muitas vezes associa a si representações sobre saúde, bem-estar e uma vida saudável. Paradoxalmente, boa parte da população mundial, inclusive a brasileira, foi forçada a permanecer em casa, tendo em vista que o máximo de conhecimento “terapêutico” sobre o vírus, então novo e enigmático, era isolar-se para evitar contaminação e propagação. O entretenimento esportivo foi uma das possibilidades utilizadas pelas mais diversas mídias, especialmente a televisão, servindo como paliativo, amenizando o sofrimento e a angústia da espera.

Os empreendimentos esportivos ficaram com espaços vazios, as mídias esportivas tiveram que se contentar com entrevistas, fofocas, sondagens, futurologias e com a reprise de jogos passados (clássicos de finais nas mais diversas modalidades, finais olímpicas, jogos importantes e decisivos de Copas do Mundo de Futebol etc.). Após alguns meses, depois do começo da pandemia oficializada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020, os eventos esportivos foram pouco a pouco retornando. Os campeonatos e competições que recebem grande investimento, patrocínio e que possuem calendários vinculados aos grandes conglomerados de mídia sofreram uma pressão para que seus eventos voltassem a acontecer.

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