Nos últimos meses algo tem incomodado muito uma parcela da população mundial, principalmente, assim como parte da população brasileira. Durante a pandemia se acirraram as desigualdades, e tem sido um momento para olhar mais para si permitindo aflorar diversos sentimentos. Algumas pessoas mobilizam sentimentos otimistas e coletivos, pois visualizam uma transformação no mundo capaz de o deixar mais harmonioso, igualitário e empático. Outros, mergulham em um looping vertiginoso de temor e medo do futuro e se agarram ao passado que parece mais confortante, assim procuram evitar encarar a si mesmos e dar os passos necessários em direção oposta à segurança da sua bolha.
As pessoas pertencentes a esse segundo grupo tendem a refletir sempre com base no mérito pessoal, na busca e manutenção de privilégios, por fim, se relacionam com o mundo a partir do seu individualismo, dizendo: se eu posso, todos os outros podem! Justificam que o sol nasce para todos, mas esquecem dos contextos em que esse sol se faz presente. Mesmo o sol como metáfora de uma igualdade ou democracia da natureza que rege todas as coisas, ainda assim a sua incidência é afetada por questões geográficas e geológicas. O sol nascer para todos parece ser uma premissa verdadeira, mas precisamos estar cientes que ele não se faz igual para todos.
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