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Para enfrentar as chagas da sociedade, um Márcio

 





A Escola de Chicago desenvolveu estudos que demonstraram as transformações da vida moderna, especialmente, nos novos aglomerados urbanos. O crescimento geográfico e demográfico das grandes cidades favoreceu o que foi reconhecido nas patologias sociais, aumento de desemprego, criminalidade, bolsões de pobreza etc., problemas que aparecem em consequência da rápida expansão dos novos ordenamentos humanos.

As patologias sociais estão relacionadas a anomalias na estrutura social, no entanto, outras doenças, que identifico como chagas, permanecem expostas como grandes ferimentos e machucados. Machismo, patriarcalismo, homofobia, xenofobia, misoginia, racismo etc., são algumas das chagas que se mantêm abertas no corpo social.

A definição de chagas indica lesões abertas, ferimentos ou feridas. O racismo se apresenta como uma ferida exposta que causa não apenas constrangimento, mas principalmente dor. Seu combate não é fácil, pois, algumas pessoas não estão dispostas a submeter-se ao tratamento de limpeza, desinfecção e constante troca de curativos para que a lesão possa ser curada.

O racismo continuamente é lembrado como algo que deve ser ‘tratado’ em diálogo aberto. Sua discussão ganha espaço a partir da caixa de ressonância midiática, o que promove discussão, mas não garante uma reeducação dos modelos mentais marcadores de esteriótipos e valores culturais. Muitos casos de racismo explícito e que fazem parte do cotidiano não ganham o noticiário, limitando o debate que permanece encrustado na alegação de situações isoladas.


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