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Ita Maia, entre marolas e tsunamis


Quem já jogou uma pedra na água percebeu que esse contato produz ondas que se propagam em todas as direções. Nessa relação entre pedra e água o resultado da aproximação abrupta é movimento. Queremos comparar a água com o futebol de mulheres, um lago, que mesmo de maneira lenta, continua ganhando volume e inundando novos territórios.

O futebol de mulheres nos últimos anos tem conquistado espaço no Brasil, com maior reconhecimento e visibilidade da modalidade. Um comparativo com o futebol de homens ainda mostra um grande abismo a ser superado, principalmente, em relação aos melhores postos de trabalho em ambos mercados. As transformações envolvem equiparações no uso da estrutura de alguns clubes de futebol, nesse caso, podemos contar nos dedos os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro de futebol de homens que disponibilizam de maneira semelhante um corpo técnico, equipamentos, materiais esportivos, alojamentos e espaço na mídia dos clubes para divulgar o futebol de mulheres.

Evitamos falar em salários, pois, a desigualdade como afirmado, é gritante. Para muitas mulheres jogar futebol, em clubes de menor expressão é um ato de amor, em seu sentido sacro, uma vocação. Infelizmente, a grande maioria viverá sem o bônus, as experiências se caracterizam mais com o ônus de uma ascese esportiva, cheia de privações, limitações, angústias e crença na mudança das condições. 

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