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O antes da pandemia justifica o que acontece durante

 



            Quando reflito sobre as atrocidades que acontecem durante a pandemia do COVID-19, fico perturbado em razão das perdas potencializadas pelo descaso, despreparo, desrespeito, imbecilidade e incompetência. A ponderação que preciso fazer diz respeito à atitude que grande parte da população assumiu como ideal no período, assumindo um risco consciente.

            O Brasil possui um Sistema de Saúde reconhecido mundialmente, muito elogiado por sua estrutura e abrangência. Sabemos que os processos de gestão podem melhorar. Atendimento, qualidade e eficiência, são tópicos que devem ser continuamente avaliados, questionados e aperfeiçoados. No entanto, o trabalho que o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza, principalmente, em seu programa de vacinação é primoroso. Quero mais uma vez afirmar: – ele é elogiável e serve de modelo para muitos países pelo mundo, inclusive para os ditos “países ricos”.

            O resultado desse trabalho de vacinação desenvolvido pelo SUS permitiu a erradicação ou estabilização de doenças como: sarampo, poliomielite, tétano, coqueluche, caxumba, catapora, difteria, meningite, gripe e suas variantes, como a H1N1, desde 2009. São doenças que por um longo tempo não eram citadas ou não causavam grande preocupação na população. Em minha infância e adolescência nas décadas de 1980 e início dos 1990, ainda eram comuns surtos de infecção que provocaram momentos de isolamento e incômodo, processos gerados por doenças como catapora e caxumba. Nos anos e na década seguinte, com a intensificação do programa de vacinação, aconteceu uma redução gigantesca da incidência de casos das doenças citadas, proporcionando uma maior imunidade na população brasileira.

            Exemplo prático dessa situação posso observar em minhas duas filhas e em meu filho, que não contraíram as doenças que me acometeram na infância. Esse é um resultado prático das políticas de vacinação da população. No entanto, algo aconteceu durante a segunda década do século XXI. Alertas sobre a queda da imunidade da população foram proferidos por organismos nacionais e internacionais, com base nos números de infectados com doenças consideradas erradicadas ou em situação estável.

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