M-A-C-A-C-O
MA-CACO
MACA-CO
MA-CA-CO
Um agrupamento de letras carregado de ideologia. Não é só o beabá? Ah, se pudéssemos dizer isso sem medo do peso que a expressão carrega (!), ainda mais considerando a história de uma diáspora e de como os negros foram, outrora como hoje, tratados em terras brasilianas. No momento em que alguém se dirige a um negro (pessoa determinada) chamando-o de MA-CA-CO, o xingamento é estendido a todos os negros. Mas não é apenas a representação de um animal? Para o cidadão de bem, criacionista, não parece ser, já que para ele existe a necessidade de confirmar uma suposta posição de superioridade. A odiosa manifestação do preconceito, aliás, é proferida em público. A verbalização acontece em expediente jocoso, debochado e irônico, que promove tanto a exaltação do agressor como a humilhação da vítima.
(...)
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